Após quase um ano de dificuldades, distanciamento social e mudanças drásticas no modo de vida de todos nós, alguns colégios estão retomando as atividades presenciais aos poucos.
Apesar de as crianças estarem ansiosas, voltar à rotina será um momento delicado para as famílias, escolas e, principalmente, para os alunos. Afinal, essa não será uma simples volta às aulas após o período de férias ou um início de ano como outro qualquer. Trata-se de um novo processo de adaptação, que traz diversos desafios para pais, professores e alunos.
Diante dessa situação e de tudo o que aconteceu no ano passado, da distância dos amigos e colegas às aulas online, é possível que muitas crianças e adolescentes estejam desmotivados para os estudos.
Por isso, atenção: a forma como seu filho vai encarar esse retorno depende muito de você e da sua postura. Para explicar melhor como manter a criança motivada, as especialistas do SOS Educação deram dicas valiosas, que podem ajudar a sua família nesse momento. Vamos conhecê-las?
Entender que a consequência de não estudar é pior para a criança do que para os pais
Seu filho não quer fazer as tarefas nem se dedicar aos estudos? Talvez a solução seja dar a ele mais responsabilidades. Afinal, quando a criança percebe que os pais e professores estão mais preocupados com os estudos do que com ela própria, acaba não se sentindo responsável por seus deveres. Não é você quem deve lidar com as consequências de seu filho não fazer as tarefas. Isso é papel dele.
Aproveitar outros momentos para ensinar a criança a ter senso de responsabilidade
Para seu filho entender e assumir a responsabilidade em relação às tarefas, você pode fazer pequenos ajustes na rotina de casa que vão além das obrigações escolares.
Algumas responsabilidades que seu filho pode passar a ter hoje mesmo:
- Pôr a mesa para as refeições.
- Levar a roupa suja para a lavanderia.
- Arrumar o próprio quarto.
- Guardar as próprias roupas no armário.
- Organizar a mesa de estudos.
Ao assumir uma responsabilidade, por menor que seja, seu filho aprende sobre causa e consequência e que algumas coisas precisam ser feitas, ainda que ele não goste. Assim, fica mais fácil aplicar o mesmo raciocínio na hora de estudar e fazer as tarefas.
Elogie com sinceridade!
Combine um horário com seu filho para ele fazer as tarefas e estudar. Se ele não cumprir o combinado, não insista. É ele quem deve lidar com as consequências, lembra? Agora, se ele cumprir, elogie bastante seu esforço e dedicação. Elogiar uma criança proporciona a ela a capacidade de expandir seu potencial e funciona como um incentivo para os estudos. É preciso dar-lhe o empurrão inicial, colocá-la em movimento, incentivá-la a ter ânimo. Elogiá-la pelos menores progressos ou oferecer-lhe palavras motivadoras gera interesse pelos estudos.
Finalmente, assuma uma postura positiva em relação ao retorno às aulas e aproveite a saudade que seu filho sente dos colegas e da escola. Esse é o momento para ele entender que exercer o papel de aluno é um privilégio. Lembre-se: antes de tentar convencer seu filho a gostar de estudar, você precisa acreditar nisso.
Como o Kumon trabalha a motivação?
A criança gosta de estudar quando lhe são apresentados assuntos adequados à sua capacidade. Quando ela é obrigada a enfrentar conteúdos acima de sua capacidade, passa a detestar os estudos. Nessa situação, a criança não consegue vencer a sensação de desconforto emocional e acaba ficando desmotivada.
O problema é que os obstáculos variam de aluno para aluno. Por isso, é importante oferecer desafios que a criança possa enfrentar, de acordo com sua capacidade individual.
No Kumon, a criança começa os estudos em um ponto em que consegue fazer os exercícios com facilidade, independentemente do ano escolar que esteja cursando. Assim, mesmo um aluno que não tem um bom rendimento na escola consegue obter boas notas, adquirindo confiança e prazer em estudar, o que lhe permite avançar gradativamente nos estudos, de forma leve e prazerosa!
Sobre o Kumon
O Kumon é um método de estudo que desenvolve ao máximo o potencial do seu filho, de forma individualizada. Criado no Japão em 1958 pelo professor Toru Kumon, o método está presente em mais de 60 países e reúne mais de 4 milhões de estudantes.
Saiba mais
