Você já parou para pensar na importância de aprender as regras da língua portuguesa? Dominar as normas gramaticais é essencial para se comunicar de forma clara e eficiente, seja na escrita, seja na fala. As regras de ortografia garantem que a nossa mensagem seja compreendida corretamente pelos interlocutores, evitando equívocos e mal-entendidos.
Ao conhecer e aplicar corretamente as regras de português para escrever corretamente, aumentamos nossa capacidade de expressão, interpretação de texto, melhoramos a qualidade dos nossos textos e nos tornamos comunicadores mais eficientes. Por isso, é fundamental investir no estudo e no aprimoramento dessas regras, tanto para o desenvolvimento pessoal como para a vida acadêmica e profissional.
Neste artigo, vamos explorar algumas das principais regras gramaticais da língua portuguesa que geram dúvidas frequentes e fornecer dicas valiosas para aprimorar seu conhecimento.
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Novo acordo ortográfico: o que mudou nas regras da língua portuguesa?
Para falar das regras da língua portuguesa, é importante mencionar o acordo ortográfico que entrou em vigor no Brasil em 2009. O novo acordo busca unificar a escrita do português em todos os países lusófonos, promovendo maior integração entre as nações que compartilham a língua.
Com o novo acordo ortográfico, algumas regras gramaticais da língua portuguesa foram alteradas, visando simplificar a escrita e eliminar algumas inconsistências.
Dentre as principais alterações nas regras de ortografia, destacam-se a queda do trema, a alteração do uso do hífen em algumas situações e a simplificação de algumas regras de acentuação. É fundamental estar atualizado sobre as mudanças trazidas pelo novo acordo ortográfico para evitar erros e escrever de acordo com as normas vigentes.
10 regras da língua portuguesa que geram dúvidas
Dominar as regras da língua portuguesa pode parecer desafiador, mas com prática e estudo é possível se tornar um especialista no assunto. A seguir, listamos dez regras que costumam gerar dúvidas frequentes acompanhadas de exemplos para ilustrar cada situação.
Uso do plural
O uso de um estilo informal de escrita, que muitas vezes ignora a utilização correta do plural, tem se tornado comum nas redes sociais e em diversas situações do dia a dia.
No entanto, é importante ter em mente que essa falta de atenção às regras pode se tornar um hábito prejudicial, especialmente quando se trata do ambiente acadêmico ou profissional.
É fundamental estar consciente para evitar se esquecer de empregar a forma plural adequada, levando sempre em consideração a flexão correta de verbos e substantivos.
Veja a seguir algumas das formas de construir o plural em português.
Substantivos terminados em "al" e "el".
Exemplos: animal – animais; papel – papéis.
Substantivos terminados em "il".
Exemplo: fuzil – fuzis.
Substantivos terminados em "ul".
Exemplo: azul – azuis.
Substantivos terminados em "m".
Exemplos: álbum – álbuns; item – itens.
Substantivos terminados em "ão".
Exemplos: cidadão – cidadãos; ação – ações.
“Faz” e “fazem”
Se o objetivo é usar o verbo "fazer" na terceira pessoa do singular do presente do indicativo, é correto dizer ou escrever "ele faz" ou "ela faz". No entanto, ao se referir à terceira pessoa do plural, deve-se usar "elas fazem" ou "eles fazem".
No entanto, quando o verbo "fazer" indica tempo decorrido ou temperatura, ele se torna invariável ou impessoal. Isso significa que ele deve ser usado sempre no singular. Portanto, é correto dizer ou escrever "Faz três dias que não vou à academia.", e não "Fazem três dias que não vou à academia".
“A” e “Há”
A confusão entre "a" e "há" é bastante comum, mas há uma diferença clara entre essas duas palavras.
"A" é uma preposição que indica movimento, direção ou tempo.
Exemplos: Vou a São Paulo.; Estou a lhe esperar.
"Há" é a forma do verbo "haver" que indica tempo decorrido.
Exemplos: Há anos não visito minha cidade natal.; Há muitos anos estudo português.
Uso da crase
A crase é um dos temas mais complexos da língua portuguesa. Ela ocorre quando há a fusão da preposição "a" com o artigo "a" ou com pronomes demonstrativos femininos. A seguir, veja algumas regras para facilitar seu uso.
A crase somente pode ser utilizada diante de substantivo feminino.
Exemplo: Ela foi à igreja.
A crase deverá ser empregada quando houver menção a horário.
Exemplo: Ana chegará às 14 horas.
A crase deverá ser usada quando houver expressão de lugar, modo e tempo.
Exemplo: Robson saiu às pressas, pois estava atrasado.
O uso da crase é opcional em algumas situações, como antes de pronomes possessivos ou nomes próprios.
Exemplos: Dei a vez à minha irmã.; Dei a vez a minha irmã.
“Mal” e “mau”
A diferença entre "mal" e "mau" é uma dúvida comum, mas existem regras claras para utilizá-los corretamente.
1. "Mal" é um advérbio e antônimo de "bem".
Exemplos: Ela se sente mal.; Ele tratou o animal muito mal.
2. "Mau" é um adjetivo e antônimo de "bom".
Exemplos: Ele é um mau aluno.; Hoje teremos mau tempo.
Uso da vírgula
A vírgula é um recurso de pontuação que pode alterar o sentido de uma frase. Conhecer as regras do uso da vírgula é essencial para evitar ambiguidades e garantir a clareza do texto. Veja alguns exemplos.
1. Separação de elementos em uma enumeração.
Exemplo: Comprei maçãs, laranjas e bananas.
2. Separação do aposto.
Exemplo: Marcos, o professor de Matemática, é muito competente.
3. Separação de orações coordenadas.
Exemplo: Estudei para a prova, mas não me saí bem.
4. Indicação de interrupção da frase.
Exemplo: Acredito, no entanto, que ele estava errado.
5. Marcação de expressões explicativas.
Exemplo: O carro, que era vermelho, chamou a atenção de todos.
Uso do hífen
O novo acordo ortográfico trouxe mudanças na obrigatoriedade do uso do hífen em algumas palavras, enquanto em outras ele permaneceu.
Trata-se de um tema bastante complexo, mas, para ajudar você, preparamos uma explicação simples.
Quando a segunda palavra começa com “s” ou ”r”, as consoantes devem ser duplicadas.
Exemplo: Leonardo é visto como antissocial.
Quando o prefixo termina com uma consoante e a palavra seguinte começa com a mesma consoante, o hífen continua sendo usado.
Exemplo: Esse tipo de situação é super-rara.
Quando o prefixo termina com uma vogal e a palavra seguinte começa com a mesma vogal, o hífen é mantido.
Exemplo: O time decidiu jogar no contra-ataque.
“Se não” e “senão”
A diferenciação entre "se não" e "senão" é importante para evitar confusões na escrita. Veja quando utilizar cada uma dessas expressões.
1. "Se não" é utilizada para expressar uma condição negativa ou uma escolha entre duas opções.
Exemplos: Se não chover, iremos ao parque.; Não sei se devo estudar ou se não devo me preocupar.
2. "Senão" pode ser utilizado como conjunção adversativa ou como substantivo.
Exemplos: Não gosto de estudar, senão de brincar.; Não tenho outra escolha senão agradecer a todos.
“Onde” e “aonde”
A diferença entre "onde" e "aonde" está relacionada ao uso de preposições e ao sentido de movimento. Veja quando utilizar cada uma dessas palavras.
1. "Onde" é utilizado para indicar lugar estático, sem movimento.
Exemplos: O livro está onde o deixei.; Onde você mora?
2. "Aonde" é utilizado para indicar lugar com movimento.
Exemplos: Aonde você vai?; Aonde você foi nas férias?
Conjugação verbal
A conjugação verbal é uma das regras fundamentais da língua portuguesa. Conhecer as formas verbais e saber utilizá-las corretamente é essencial para a comunicação. Veja alguns exemplos de conjugação verbal.
1. Verbos regulares:
Exemplos: Eu estudo, ele estuda, nós estudamos.
2. Verbos irregulares:
Exemplos: Eu faço, ele faz, nós fazemos.
3. Verbos auxiliares:
Exemplos: Eu tenho estudado, ele vai estudar, nós havíamos estudado.
3 dicas para aumentar seu conhecimento sobre as regras da língua portuguesa
Aprender e dominar as regras da língua portuguesa demanda tempo e dedicação. Seguem três dicas valiosas para aprimorar seu conhecimento.
Leia bastante
O hábito de leitura é uma das melhores formas de se familiarizar com as regras da língua portuguesa. Ao ler livros, artigos, revistas e jornais, você se expõe a diferentes estilos de escrita, amplia o vocabulário e internaliza as regras gramaticais. Além disso, a leitura contribui para o desenvolvimento do senso crítico e da capacidade argumentativa.
Anote e procure as palavras que você não conhece
Ao se deparar com palavras desconhecidas durante a leitura, anote-as e busque o significado delas no dicionário. Aprender as regras de português para escrever corretamente e o significado das palavras e sua correta utilização amplia o vocabulário e enriquece a escrita. Procure utilizar essas palavras em situações reais, para que elas se tornem parte do seu repertório linguístico.
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Conclusão
Dominar as regras da língua portuguesa é essencial para uma comunicação eficaz e uma escrita clara e correta. Ao conhecer e aplicar as regras gramaticais, você se torna capaz de expressar suas ideias de forma precisa, evitando equívocos e mal-entendidos.
Embora a língua portuguesa possua algumas regras complexas, o estudo e a prática constantes são fundamentais para o seu domínio. Com as dicas mencionadas e o apoio de um curso especializado, como o curso de Português do Kumon, você pode aprimorar suas habilidades linguísticas e se tornar um comunicador mais confiante e competente!
Lembre-se: o conhecimento é uma construção contínua. Esteja sempre aberto a aprender, praticar e aperfeiçoar suas habilidades em regras da língua portuguesa. Com dedicação e persistência, você alcançará excelentes resultados e se tornará um mestre na arte da comunicação escrita em português.