Concordância verbal e nominal: confira as principais regras!

10/12/2024
Kumon Brasil
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Aluna estudando concordância verbal


A concordância verbal e nominal é um tema que deve ser dominado por qualquer pessoa que deseje usar corretamente a língua portuguesa, além de ser um assunto que obrigatoriamente aparece em provas, como a prova do Enem ou em concursos públicos.


Isso porque, seja em questões de interpretação de texto, gramática ou na redação, é essencial compreender a relação que garante que as palavras e termos da oração concordem entre si.


Quando dizemos, por exemplo, que neste texto “nós veremos usos e situações complexos”, estamos fazendo a concordância verbal entre o sujeito (nós) e o verbo (veremos), assim como a concordância nominal entre os substantivos (usos e situações) com o adjetivo (complexos).


Apesar de se tratar de um tema simples, a concordância verbal e nominal apresenta algumas situações de exceção que podem confundir o aluno.


Por isso, neste artigo vamos estudar detalhadamente cada situação e entender de uma vez por todas como fazer a concordância verbal e nominal.


Para dominar a língua portuguesa e elevar o nível de suas provas e redações, confira como funciona o curso de português do Kumon.


Leia mais:



O que é concordância verbal e nominal?


A concordância verbal e a concordância nominal são partes fundamentais da gramática portuguesa, e ambas tratam da relação entre diferentes elementos de uma frase, ajustando-os para que concordem entre si e garantam a coesão e a clareza da comunicação. 


Embora ambas sejam formas de concordância, elas têm objetivos e funções diferentes no uso da língua.


A concordância verbal é a relação de harmonia entre o sujeito da frase e o verbo, de modo que ambos concordem em número (singular ou plural) e em pessoa (primeira, segunda ou terceira pessoa). 


Por exemplo, em “A criança brinca no parque", "o verbo “brinca” está no singular para concordar com o sujeito “a criança”, que também está no singular. 


Se o sujeito estivesse no plural (“as crianças”), o verbo precisaria ser alterado para “brincam” para manter a concordância. 


Dessa forma, a concordância verbal regula a forma do verbo em função do sujeito da oração, ajudando o leitor ou ouvinte a identificar com precisão quem ou o que está realizando a ação.


Já a concordância nominal refere-se ao acordo entre os substantivos e os elementos que os acompanham, como adjetivos, pronomes e numerais, ajustando-os em gênero (masculino ou feminino) e número (singular ou plural). 


Por exemplo, em “As flores são belas", o adjetivo “belas” está no feminino plural, pois concorda com o substantivo “flores”, também no feminino plural. 


Se o substantivo fosse singular e masculino, como em “O jardim é bonito,” o adjetivo mudaria para “bonito” para estar de acordo com o substantivo “jardim”. 


A concordância nominal é, portanto, essencial para assegurar que todos os elementos relacionados ao substantivo estejam harmonizados, dando fluidez e clareza ao texto.


Essas duas formas de concordância – verbal e nominal – garantem que a estrutura da frase esteja adequada e que a comunicação seja clara e correta. 


No caso da concordância verbal, é o sujeito da frase que determina a forma do verbo, enquanto na concordância nominal, o substantivo é a palavra central com a qual os adjetivos, pronomes e numerais devem estar em harmonia. 


Assim, dominar a concordância verbal e a concordância nominal permite ao falante ou escritor expressar ideias de maneira precisa e ordenada, sem ambiguidades.


Outro ponto importante sobre a concordância verbal e nominal é que ambas variam conforme o contexto e o registro de linguagem. 


Em situações mais formais, a observação das regras de concordância é rigorosa, pois erros podem comprometer a clareza do discurso e a credibilidade do comunicador. 


Já em contextos informais, pode-se observar uma maior flexibilidade, embora o uso correto ainda seja fundamental para uma comunicação eficaz.


Concordância verbal

Aluna do Ensino Fundamental estudando concordância verbal

A concordância verbal é a relação que se estabelece entre o sujeito e o verbo da oração. Em português, o verbo deve concordar com o sujeito em número e pessoa. 


Isso significa que, se o sujeito está no singular, o verbo também deve estar no singular; se o sujeito está no plural, o verbo deverá estar no plural. 


Exemplos:


- Eu estudei

- Tu estudas

- Ele estudaria

- Nós estudávamos

- Vós estudais

- Eles estudarão


Concordância nominal


A concordância nominal, por sua vez, trata da relação entre os substantivos e os adjetivos, pronomes ou numerais que o acompanham, de modo que eles concordem em gênero e número. 


Assim, se o substantivo está no feminino e plural, o adjetivo que o acompanha também deve estar no feminino e plural. 


Exemplos:


- O aluno novo

- A aluna nova

- Os novos alunos

- As novas alunas

- Alguns alunos novos

- Algumas alunas novas


Qual a importância de concordância textual?


A concordância textual é um elemento muito importante para garantir que a mensagem transmitida seja clara, objetiva e formalmente correta. 


Quando utilizamos as regras de concordância verbal e nominal de maneira apropriada, a estrutura do texto adquire consistência e coesão, o que facilita a compreensão e evita confusões por parte do leitor. 


Sem essas regras, o texto pode perder sua fluidez, gerando falhas na comunicação e tornando o entendimento mais difícil. 


A aplicação correta da concordância permite que as ideias fluam de forma harmoniosa, guiando o leitor por meio de uma narrativa lógica e agradável de acompanhar. 


Um texto com boa concordância textual não apenas proporciona uma experiência de leitura mais confortável, mas também demonstra o domínio da língua por parte do escritor. 


Esse cuidado linguístico eleva a credibilidade do autor e confere uma impressão de profissionalismo e seriedade ao conteúdo apresentado, além de enriquecer a mensagem.


Quando há erros de concordância em um texto, podem surgir ruídos na comunicação, dificultando ou até distorcendo a interpretação correta da mensagem. 


Esses deslizes, ainda que pequenos, podem comprometer o objetivo da comunicação, desviando o foco da ideia principal e exigindo maior esforço do leitor para compreender o que realmente está sendo dito. 


Por outro lado, a compreensão e o uso adequado da concordância verbal e nominal são ferramentas essenciais para a elaboração de discursos eficazes e redações bem-estruturadas


Essas habilidades são particularmente valiosas para estudantes, que precisam demonstrar domínio do idioma em suas produções acadêmicas, e para profissionais, que necessitam transmitir suas ideias de maneira clara e assertiva em contextos formais.


A concordância textual, portanto, vai além de uma mera formalidade gramatical. 


Ela é uma competência fundamental que contribui para a construção de um discurso coerente, coeso e assertivo, tornando a mensagem mais fácil de ser assimilada e apreciada pelo público-alvo.


Quais são as regras de concordância?

Aluna estudando concordância verbal no computador.

Assim como as regras da língua portuguesa, as regras de concordância verbal e nominal são numerosas e exigem atenção aos detalhes. Elas variam de acordo com o tipo de sujeito ou substantivo, além de dependerem do contexto em que a frase está inserida. 


Vamos explorar as principais regras a seguir, com exemplos práticos para ilustrar cada situação.


Regras de concordância verbal + exemplos


A concordância verbal possui regras específicas de acordo com o tipo de sujeito que a frase apresenta. Confira abaixo as principais regras e exemplos para melhor compreensão.


1. Sujeito simples


Quando o sujeito é simples (ou seja, apenas uma pessoa ou coisa), o verbo concorda com ele em número e pessoa. Por exemplo:


- O aluno estuda todos os dias. (sujeito simples: “O aluno”)

- A professora corrige as provas. (sujeito simples: “A professora”)


2. Sujeito composto


O sujeito composto exige uma atenção especial à concordância. Existem duas possibilidades, dependendo da posição do sujeito em relação ao verbo.


2.1. Sujeito composto antes do verbo


Quando o sujeito composto vem antes do verbo, este deve concordar no plural:


- João e Maria estudam juntos.

- A professora e os alunos discutiram a lição.


2.2. Sujeito composto depois do verbo


Se o sujeito composto vem depois do verbo, a concordância pode ser feita no plural ou com o termo mais próximo:


- Chegaram o professor e os alunos.

- Chegou o professor e os alunos.


3. Pronome “que”


Quando o sujeito da oração é representado pelo pronome “que”, a concordância verbal deve ser feita com o antecedente desse pronome:


- Fui eu que fiz o trabalho.

- Foi você que organizou o evento.


4. Pronome “quem”


O pronome “quem” pede que o verbo concorde com a terceira pessoa do singular, independentemente do sujeito:


- Fui eu quem trouxe o presente.

- Foram eles quem resolveram o problema.


5. Nome próprio


Com nomes próprios de pessoas, a concordância é feita normalmente com o verbo no plural quando há mais de um nome:


- Carlos e Ana jogam futebol.

- Pedro e Maria são amigos desde a infância.


Como evitar erros comuns de concordância verbal?


Para evitar erros de concordância verbal, é essencial revisar a frase para verificar a relação entre sujeito e verbo. Uma dica é identificar o núcleo do sujeito e analisar se ele está no singular ou no plural, ajustando o verbo de acordo. 


O cuidado com pronomes e termos compostos também ajuda a evitar deslizes comuns.


Regras de concordância nominal + exemplos


A concordância nominal segue regras importantes para manter a relação correta entre substantivos e os elementos que os qualificam. Vamos ver algumas situações comuns e exemplos práticos.


1. Substantivo + um adjetivo


Quando há um substantivo seguido de um adjetivo, este concorda com o substantivo em gênero e número:


- Casa bonita (feminino e singular)

- Casas bonitas (feminino e plural)


2. Verbo ser + adjetivo


O verbo ser pode concordar com o adjetivo que se refere ao sujeito da oração:


- As meninas são felizes.

- O rapaz é simpático.


3. Substantivo + números ordinais


Os numerais ordinais concordam com o substantivo em gênero e número:


- A primeira aula.

- Os primeiros capítulos.


4. Substantivos + dois ou mais adjetivos


Quando um substantivo é seguido de dois ou mais adjetivos, a concordância pode variar de acordo com o sentido desejado:


- Cidades grandes e pequenas (plural)

- Cidade grande e pequena (singular)


5. Substantivos + um adjetivo


Quando temos dois substantivos seguidos de um único adjetivo, ele pode concordar com o substantivo mais próximo ou com ambos:


- Camisas e calças vermelhas.

- Camisas e calças vermelha.


6. Concordar com substantivo próximo


O adjetivo pode concordar apenas com o substantivo mais próximo, principalmente quando não há uma lista completa de elementos:


- Sapatos e roupa colorida.


7. Inserir artigo antes do último adjetivo


Para dar clareza à frase, é possível inserir um artigo antes do último adjetivo:


- Ele tem uma casa grande e uma pequena.


8. O termo “menos”


A palavra “menos” não varia, independentemente do gênero e número do substantivo que a acompanha:


- Menos pessoas.

- Menos trabalho.


9. O termo “anexo”


A palavra “anexo” concorda em gênero e número com o substantivo que acompanha:


- Segue anexa a documentação.

- Seguem anexos os comprovantes.


Como evitar erros comuns de concordância nominal?


Para evitar erros de concordância nominal, revise a frase verificando a relação entre os substantivos e os adjetivos. 


Faça uma leitura em voz alta para identificar possíveis discordâncias e, se necessário, ajuste os termos de acordo com as regras gramaticais.


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Aluno do Kumon estudando concordância verbal.

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Com um método que respeita o ritmo de cada aluno, o curso permite o desenvolvimento de habilidades fundamentais de forma contínua e eficaz. 


O material Kumon é organizado para que o estudante tenha contato com exemplos e exercícios que consolidam a compreensão da concordância, ajudando a construir uma base sólida na gramática portuguesa.


Conclusão


Dominar a concordância verbal e nominal é fundamental para uma comunicação eficaz e clara. Ao seguir as regras gramaticais, o estudante evita equívocos e aprimora sua habilidade de escrita. 


A prática constante ajuda a fixar esses conceitos, e o método Kumon é um grande aliado nesse processo, proporcionando uma base firme no idioma. 

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O Kumon é um método de estudo que desenvolve ao máximo o potencial do seu filho, de forma individualizada. Criado no Japão em 1958 pelo professor Toru Kumon, o método está presente em mais de 60 países e reúne mais de 4 milhões de estudantes.

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