Imagine preparar uma viagem por meses, e justamente quando ela vai ocorrer…um vírus desconhecido faz o mundo parar. De repente é preciso manter o distanciamento social, implementar novos cuidados de higiene e, claro, nem pensar em viajar. Se para um adulto esta situação é frustrante, para uma criança é ainda pior. Sem poder nem mesmo ver os amigos e familiares nossa aluna Taís Assis, 9 anos, estava desapontada
Como tratava-se de uma viagem muito esperada em que toda a família participou da elaboração do roteiro a mudança nos planos, devido à pandemia, deixou Taís frustrada. Para animá-la, Larisse - sua mãe - fez uma assinatura em um clube de livros, visto que além de ler a menina também gosta muito de compartilhar histórias. Foi pensando exatamente nisso que elas decidiram criar um perfil no Instagram chamado Passaporte Mágico, onde Taís poderia viajar pelo mundo por meio da leitura.
Larisse conta que o perfil ajudou a amenizar a quebra de expectativa trazida pelo adiamento dos planos. O tempo livre e a frustração foram substituídos pela vontade de fazer mais vídeos e resenhas, ler mais e conhecer novas culturas e o que nasceu como uma distração acabou se tornando uma forma de divulgar a importância e prazer de manter o hábito da leitura em casa desde cedo.
“Taís sempre viajou conosco. O mais interessante é que nunca mudamos o roteiro por causa dela. Sempre fomos a museus e parques educativos e ela desfruta de tudo com muito entusiasmo. Taís ama história, ama conhecer novos lugares e ama viajar.” Larisse Assis, mãe de Taís.
Hoje a página já conta com mais de 1,9 mil seguidores e se tornou referência para amigos e familiares. Segundo a mãe, muitas pessoas ligam para dizer que leram algum livro após ver a resenha que Taís compartilhou. A interação é bastante prazerosa e tem feito com que a filha busque novos livros, conheça novas pessoas e perceba o quanto é motivo de inspiração para crianças e também adultos.
Adquirindo o gosto pela leitura e pelo prazer em estudar.
Quando Taís estava iniciando o processo de alfabetização, já demonstrava muito interesse em contar histórias, mas ainda não sabia ler. Larisse sempre ouviu falar sobre o Kumon e resolveu levar a filha para conhecer o método. Imediatamente, elas ficaram encantadas.
Taís começou no Kumon de Português com 5 anos, e rapidamente desenvolveu o gosto pela leitura. O resultado, como vimos, foi muito além do esperado. Taís não só aprendeu a ler, como aprendeu a viajar com os livros e compartilhar seu conhecimento com outras pessoas.
Além disso, Larisse conta orgulhosa que, por dois anos consecutivos, a filha segue como a melhor aluna da turma, recebeu medalhas de honra ao mérito na escola e tem uma maturidade escolar admirável. Além do Português, hoje Taís também faz Matemática e, durante o período de distanciamento social, já concluiu três estágios de Português.