Quem teve contato com desenhos animados (animes), séries (doramas), histórias em quadrinhos (mangás) e letras de músicas, percebeu algumas peculiaridades no vocabulário japonês.
Considerado o 9° idioma mais falado no mundo, a língua nipônica é composta por diferentes sistemas de escrita: katakana, hiragana e kanji, sendo esses dois últimos os mais usados no Japão.
“Os três alfabetos, normalmente, aparecem em uma única frase. Para ler e escrever textos sem dificuldade, é fundamental conhecê-los”, explica Leticia Uehara Lobo Nakamura, do Setor de Japonês.
No Kumon, os estudantes aprendem a estrutura do idioma, mediante metodologia personalizada e material didático desenvolvido especialmente para brasileiros.
No curso, eles contam com aulas de estudo orientado e planejamento exclusivos, áudios gravados por nativos, notas explicativas e traduções, que facilitam a assimilação do conteúdo. Desse modo, são estimulados à capacidade de leitura, de compreensão auditiva e ao domínio da escrita, evoluindo com independência.
A seguir, Leticia Nakamura fala sobre as principais características dos três alfabetos e mostra como o método ajuda na aprendizagem da língua nipônica.
Os alfabetos do japonês
Hiragana
Composto por menos de 50 caracteres, o hiragana é o sistema de escrita básico, pois mostra a fonética de um vocábulo. Por essa razão, o aluno entra em contato com o alfabeto japonês desde o primeiro dia do curso. Inicialmente, ele se familiariza com 48 palavras muito presentes no cotidiano japonês e aprende a grafar traços simples, avançando, aos poucos, para os mais complexos.
Katakana
Após dominar a leitura e escrita do hiragana, o estudante é apresentado ao katakana, também formado por cerca de 46 caracteres. Esse alfabeto representa palavras estrangeiras, com o intuito de distingui-las do vocabulário nativo. Assim, o aluno começa a ler o katakana com o auxílio do hiragana, o qual funciona como um tipo de legenda.
Kanji
Oriundo do sistema de escrita chinês, o kanji (ideograma) é o mais complexo dos três alfabetos. Isto porque serve para expressar uma ideia. Portanto, traz símbolos com significados diferentes, que correspondem a um conceito.
Aproximadamente, são utilizados dois mil kanji. Segundo o Consulado Geral do Japão em São Paulo, um estudante japonês deve terminar a escola primária sabendo em torno de 1000 caracteres e precisa assimilar o restante até o final do nível ginasial.
No Kumon, quando consegue ler e traçar todos os alfabetos silábicos, o aluno avança para os ideogramas. Ele inicia do básico, com 28 kanji, e gradativamente aprende os 1018 caracteres fundamentais do idioma. “Ao final do curso, terá desenvolvido vocabulário e adquirido conhecimento sobre a cultura, o povo e o país”, observa Leticia Nakamura.
Teste de Proficiência em Língua Japonesa
Se desejarem, os estudantes podem realizar o Teste de Proficiência em Língua Japonesa (Nihongo Noryoku Shiken), exame conceituado, o qual oferece um certificado e a possibilidade de ingressar em universidades japonesas e de trabalhar no Japão. “A aprovação de muitos alunos demonstra a eficácia da metodologia”, ressalta Leticia.
Pedro Passos Couteiro, por exemplo, foi aceito no programa de bolsas do MEXT - Ministério da Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia do Japão. Aos 26 anos, ele trabalha e mora na cidade de Shizuoka. "Não teria conseguido minha bolsa se não tivesse estudado no Kumon."
Já Caio Pumar de Freitas, também de 26 anos, foi contratado por uma grande empresa de Tóquio. "O que despertou meu interesse e me fez ter convicção de que o método seria ideal para mim foi a questão do autodidatismo, a capacidade de me desenvolver conforme o meu ritmo."
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