Comecei a fazer o curso de Inglês do Kumon no primeiro estágio, o 7A. Esse começo foi a parte mais difícil de minha jornada como estudante dessa língua. Eu sentia que a repetição de palavras era cansativa, demorada. Conversava com minha orientadora sobre isso e dizia que queria algo mais complexo.
À época, ela me sugeriu que persistisse, que tivesse paciência. Disse que como eu estava com boa velocidade nos estágios, logo alcançaria meu ano escolar ou até o ultrapassaria. Que, com o tempo, as frases mais elaboradas apareceriam e eu teria a base necessária para aproveitá-las.
Ela estava certa! Foi apenas construindo o conhecimento básico que pude progredir para os demais níveis. O método Kumon me ensinou que é imprescindível que os fundamentos estejam bem estabelecidos para que se construa o conhecimento.
Porém, não foi só nos últimos estágios que eu senti que estava aprendendo. Desde o começo do curso fui notando mudanças. Uma de minhas primeiras memórias de quando comecei a ficar mais confiante a respeito do meu inglês foi quando aprendi a perguntar como estava o tempo. “How’s the weather?”, apesar de parecer uma pergunta simples, foi, para mim, uma grande conquista!
A conquista significou que eu entendia mais que o básico da identificação nome/idade, que já havia sido apresentado às estações do ano e, em última instância, que eu estava avançando para meu objetivo final: saber inglês.
Dessa memória, ficou gravado também meu particular encanto pelo outono. Pelas folhas caindo das árvores, pelas belas maçãs e por toda a cênica representada nos livros e blocos.
Assim, ter a oportunidade e o privilégio de viver o outono em Boston é, além de lindo, a realização de um sonho de criança que remonta aos meus tempos de aluno Kumon.