Você sabia que existe mais de um alfabeto japonês? Somente isso já seria suficiente para tornar o aprendizado da língua desafiador.
Some a esta tarefa o fato de tratar-se de um sistema de escrita com símbolos totalmente diferentes dos utilizados pelos ocidentais, e fica bem claro que aprender japonês é uma tarefa que existe bastante dedicação e estudos.
Mas não se preocupe. Com as nossas dicas, temos certeza que você conseguirá evoluir e alcançar seus objetivos.
Para começar, se você deseja se aprofundar neste incrível idioma, é bom saber que cada tipo de alfabeto japonês é utilizado de uma forma, e que no dia a dia eles se complementam.
Não está entendendo nada? Tudo bem, fique tranquilo.
Neste post você vai aprender sobre três escritas japonesas (hiragana, katakana e kanji), descobrindo suas características principais e o que pode ser feito para potencializar o seu aprendizado.
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Como é formado o alfabeto japonês?
O alfabeto japonês contempla três formas distintas e complementares de escrita. Duas delas são baseadas em sons, como as sílabas em nossa língua, o hiragana e katakana. O terceiro, o kanji, é baseado em caracteres de origem chinesa que representam ideias em vez de sons.
Todos eles são utilizados para escrever em japonês, combinados no mesmo texto ou até na mesma palavra.
Além disso, em japonês, podemos escrever na horizontal, como fazemos no Brasil, da esquerda para a direita, ou na vertical, escrevendo de cima para baixo e da direita para a esquerda.
Alfabeto Hiragana
O alfabeto Hiragana é utilizado para palavras de origem japonesa. Ele é formado por 46 símbolos com traços curvados.
Cada um representa um som (ku, ni, ho), mais ou menos como acontece com as sílabas em português.
Este tipo de escrita foi desenvolvido pelas mulheres da corte japonesa no século XI. Sua origem é o kanji, o famoso ideograma chinês, que veremos logo mais neste post.
Porém, ao contrário do kanji, tão presente na cultura popular quando falamos em alfabeto japonês, estes caracteres não possuem nenhum significado além do fonético, ou seja, do som que representam.
Os sons e símbolos são formados com base na combinação de consoantes e vogais. Desta forma, por exemplo, para escrever Kumon, devemos usar os caracteres KU, MO e N (o único símbolo que possui o som sem a vogal).
Alfabeto Katakana
O alfabeto katakana pode ser visto como uma espécie de variação do hiragana, já que representa os mesmos sons e também possui 46 caracteres.
Então, qual é a diferença? Vamos a um exemplo de nosso próprio país: quando escrevemos uma palavra estrangeira, por regra, usamos o itálico para destacar esta situação.
No caso do japonês, em vez de um recurso de estilo, há um alfabeto todo somente para representar os sons de origem estrangeira.
Isso significa que, se você quiser escrever palavras que não são originárias do japonês, como o nome de pessoas, países e marcas, por exemplo, deverá utilizar o katakana para isso.
Se o seu nome não é de origem japonesa, como Paulo, João ou Carolina, ele vai ser escrito com esse alfabeto.
Visualmente, é possível diferenciar o katakana do hiragana por possuir uma escrita com mais retas e menos curvas.
Entretanto, o conceito para identificar o som dos símbolos é exatamente igual ao do hiragana, seguindo uma tabela para combinar vogais e consoantes.
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Kanji
Quando as pessoas pensam em alfabeto japonês, pode apostar que muitas delas pensam no kanji. Mas a verdade é que esta forma de escrita é bem mais que um alfabeto.
Isso acontece porque ela é formada por ideogramas. Como o próprio nome sugere, cada símbolo representa muito mais que um som, ao contrário do hiragana e do katakana, significando um conceito ou ideia completa em si mesmo, inclusive com mais de um significado.
Apesar de não haver um consenso, estima-se que existam entre 40 e 50 mil kanji. Mas não precisa se assustar!
No cotidiano, os japoneses utilizam no máximo 2 mil kanji (o que já é bastante coisa!). Este é também o número de kanjis ensinados nas escolas japonesas, definido pelo Ministério da Educação do Japão.
Apesar de ser uma das escritas japonesas, este alfabeto tem origem chinesa. Por volta do século IV, milhares deles foram levados para o Japão, e passaram a integrar o sistema de escrita do país.
O kanji é classificado em 4 grupos:
Shokemoji: tipo de kanji mais antigo. Pode ser comparado aos hieróglifos. Representação de figuras existentes, como água, sol e olhos.
Shijimoji: foi criado para indicar ou sugerir ideias abstratas, como números e direções, através da combinação de pontos e linhas.
Kaiimoji: resulta da associação de ideias contidas em dois ou mais ideogramas. A junção de sol e lua, por exemplo, resulta em um kanji que representa a claridade.
Kesemoji: a maioria do kanji é desse grupo, que combina significado e pronúncia. Por exemplo, o kanji para tristeza, é composto pelo ideograma de coração, mais a sua leitura em chinês.
Como aprender o alfabeto japonês?
Estude
Como sempre frisamos aqui no Kumon, o estudo de forma disciplinada e organizada é fundamental para quem deseja desenvolver seu máximo potencial e evoluir em seus conhecimentos.
E não é estudar um pouquinho, não. É estudar todos os dias! Afinal, como você já percebeu, o japonês está entre os idiomas mais difíceis de aprender no mundo, acompanhado de línguas como o cantonês, árabe, coreano e mandarim.
O sistema de escrita único do alfabeto japonês, principalmente o kanji, pode ser bastante desafiador. O segredo, então, para aprender o idioma, é dar bastante atenção aos estudos. Isto significa, também, respeitar as etapas do aprendizado.
Dedique-se, primeiro, a aprender os conceitos mais básicos e compreender o hiragana. Depois, o katakana. E somente então, por fim, o kanji.
Monte um cronograma
Como dissemos acima, organização é um ponto fundamental para quem deseja aprender o alfabeto japonês e dominar o idioma.
Portanto, procure começar com procedimentos mais básicos, aprendendo a fazer o traçado dos caracteres de forma correta, por exemplo.
Isto vai ajudá-lo a memorizar cada um deles, além de desenvolver técnicas de memorização ótimas para a vida!
Quando esta etapa estiver bem consolidada, parta para o aprendizado de palavras e expressões simples, como as cores, parentescos, saudações e animais.
O mais importante é respeitar um cronograma de estudos bem definido e cumpri-lo à risca. Se você já possui o hábito de estudos, fica bem mais fácil alcançar seus objetivos e se manter motivado.
Aproveite e aprenda como fazer um roteiro de estudo que vai te ajudar a dominar o alfabeto japonês!
Pratique
Esta é provavelmente a parte mais divertida do aprendizado de um novo idioma. E se você é fã da cultura japonesa, vai gostar ainda mais.
Isso porque uma excelente maneira de praticar a língua e o alfabeto japonês é assistindo a animes e filmes, ou lendo revistas, sites e mangás.
Em lojas como Honto e BookLive, é possível comprar mangás em formato digital e se divertir aprendendo.
Tudo isso vai ajudar seu ouvido a se acostumar à pronúncia, ou seus olhos aos diferentes alfabetos, no caso dos mangás.
Este também é um ótimo modo de aprender novas palavras e incrementar seu vocabulário.
Atualmente, a tecnologia permite que você escute vídeos e músicas em japonês ou leia revistas e mangás com apenas alguns cliques em seu celular.
Quando você já estiver mais acostumado com o idioma, pode desabilitar as legendas e tentar compreender o contexto do que está assistindo, confiando somente nos seus conhecimentos.
Este tipo de exercício vai ajudá-lo a identificar os pontos em que tem dificuldade, mas também pode ser bastante motivador!
Tire dúvidas
Como acontece em qualquer campo do conhecimento, quando estamos aprendendo algo novo é comum surgirem muitas dúvidas. E nada melhor do que contar com alguém para esclarecê-las.
Você pode fazer isso de diversas formas. Uma, é buscando auxílio em sites, aplicativos e dicionários.
Existe, por exemplo, uma comunidade virtual chamada Lang-8. Nela, você pode escrever um tipo de blog em japonês e um nativo fará as correções para você.
Outra forma de esclarecer dúvidas, bem mais eficiente, é contando com a orientação de alguém que possa guiar seus passos nesta jornada de aprendizado.
E orientar é exatamente a palavra correta para nós, aqui no Kumon. Em nosso método de ensino, o aluno é incentivado a construir o próprio conhecimento como agente ativo dos estudos, recebendo o auxílio de um orientador.
Faça um curso
O melhor caminho para o aprendizado de outra língua é fazer um curso. E nós falamos, com toda propriedade, que somos especialistas em japonês.
Afinal, o método Kumon surgiu no Japão, há mais de 70 anos. Desde então, a metodologia foi aperfeiçoada ao longo do tempo para se tornar um sistema de estudos único, que respeita o ritmo e a capacidade de cada aluno.
No curso de Japonês do Kumon, o aluno aprende a elaborar frases gramaticalmente corretas, a ler e interpretar textos diversos e a falar em japonês com a pronúncia nativa, adquirindo amplo vocabulário e compreensão auditiva.
Ao ouvir, falar, ler e escrever palavras e estruturas gramaticais do material didático, ele torna-se capaz de se comunicar, ler livros e revistas e compreender letras de músicas e filmes no idioma japonês, aproximando-se cada vez mais da cultura japonesa.
Converse com nativos
O mundo digital tornou muito mais fácil fazer amigos em qualquer lugar do mundo, ou, pelo menos, conhecer pessoas com interesses parecidos com os seus que desejam trocar ideias.
Plataformas como o Paltalk, por exemplo, permitem acessar salas de bate-papo em diversos idiomas (inclusive o japonês, claro). Trata-se de uma excelente oportunidade de colocar seus conhecimentos em prática.
Mesmo com todos os recursos que a internet oferece, talvez não seja tão fácil assim conversar com nativos para treinar a pronúncia, escuta ou o alfabeto japonês.
É por isso que, no Kumon, contamos com um aplicativo exclusivo chamado Kumon Audiobook. Os áudio em japonês ajudam o aluno a assimilar o ritmo e a entonação do idioma, além da estrutura das frases e expressões e ainda praticar a leitura em voz alta.
Comece a estudar japonês hoje mesmo. Encontre a unidade do Kumon mais próxima da sua casa agora mesmo!
Conclusão
Neste post, você descobriu que o japonês possui mais de um alfabeto, sendo que o hiragana, katakana e kanji são os mais comuns.
Além disso, ficou sabendo que aprender cada um deles é fundamental para o domínio do idioma, já que eles costumam ser utilizados em conjunto.
Compartilhamos também com você alguns conselhos que podem ajudar bastante em seu caminho de aprendizado do alfabeto japonês.
Entre eles, estão estudar bastante, manter um cronograma de estudos, praticar diariamente, tirar dúvidas com especialistas e fazer um curso.
Esta última dica é bastante relevante, já que um curso de idiomas, como o de japonês do Kumon faz toda a diferença no seu aprendizado. Ao estudar japonês no Kumon você aprende a dominar a língua, adquirindo conhecimentos que vão desde os sufixos japoneses à estruturas de frases e conversação, conheça o curso!
Com um método que respeita seu ritmo e foi desenvolvido especialmente para o aprendizado do idioma, fica mais fácil dominar os diferentes tipos de alfabeto japonês e evoluir em seu aprendizado.
Falar um novo idioma nos traz diversos benefícios para a vida, não é verdade? Falando nisto, entenda o que é uma pessoa poliglota e saiba como conquistar o domínio de várias línguas!
E aí, gostou das dicas? Se você tem mais algum conselho para ajudar quem está aprendendo japonês a evoluir nos estudos, deixe o seu comentário!