Aprender inglês é um passo importante para muitas pessoas ao redor do mundo. Seja para fins acadêmicos, profissionais ou simplesmente para enriquecer o conhecimento pessoal, dominar esse idioma abre inúmeras portas.
No entanto, uma das questões que surgem com frequência é sobre as diferenças do inglês americano e britânico. Afinal, qual versão do idioma devemos aprender? Existe uma que seja mais útil do que a outra? E, mais importante, quais são exatamente essas diferenças?
Neste artigo, vamos explorar detalhadamente as diferenças entre inglês americano e britânico, abordando desde a pronúncia até a gramática, para que você possa tomar a melhor decisão para seus estudos.
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Qual a origem do inglês?
A história do inglês é fascinante e cheia de transformações que moldaram o idioma que conhecemos hoje.
As raízes do inglês remontam ao século V, quando tribos germânicas, conhecidas como anglo-saxões, invadiram e se estabeleceram na Grã-Bretanha. Essas tribos falavam dialetos germânicos ocidentais que se fundiram para formar o que hoje chamamos de inglês antigo.
Antes da chegada dos anglo-saxões, a população britânica falava várias línguas celtas, que foram gradualmente suprimidas ou integradas ao novo idioma dominante.
Antes da chegada dos anglo-saxões, a Grã-Bretanha foi parte do Império Romano por cerca de 400 anos. Durante esse período, o latim era a língua oficial da administração e do comércio.
Embora o latim não tenha se tornado a língua falada pela maioria da população, ele deixou uma marca significativa no vocabulário e na estrutura do inglês, especialmente em termos técnicos e eclesiásticos.
No final do século VIII, os vikings escandinavos começaram a invadir a Grã-Bretanha. Esses invasores falavam nórdico antigo, uma língua germânica do norte.
As interações e conflitos entre os anglo-saxões e os vikings resultaram em uma troca linguística significativa, com muitos termos nórdicos sendo incorporados ao inglês antigo. Por exemplo, palavras comuns como "sky" (céu), "egg" (ovo), e "window" (janela) têm origens nórdicas.
Um dos eventos mais transformadores na história da língua inglesa foi a conquista normanda em 1066. Os normandos, que eram originalmente vikings mas haviam se estabelecido na região da Normandia na França, trouxeram consigo o antigo francês normando.
Durante os séculos seguintes, o antigo francês tornou-se a língua da corte, da administração e da elite. Esse período de bilinguismo intensificou ainda mais a evolução do inglês, que absorveu uma enorme quantidade de vocabulário francês, especialmente em áreas como governo, lei, arte e literatura.
Do século XII ao século XV, a língua inglesa passou por uma fase de transição conhecida como inglês médio. Durante este período, as influências do latim, do nórdico antigo e do francês normando continuaram a se mesclar com o inglês antigo, resultando em uma língua mais rica e diversificada.
Foi também durante o inglês médio que muitas das características gramaticais do inglês moderno começaram a tomar forma, como a simplificação das terminações de palavras e a fixação da ordem das palavras nas frases.
A transição para o inglês moderno começou por volta do século XVI, durante a Renascença inglesa. Este período foi marcado por um ressurgimento do interesse pela literatura clássica, ciência e exploração, o que trouxe uma nova onda de empréstimos de palavras do latim e do grego.
A invenção da imprensa por Johannes Gutenberg em 1440 também teve um impacto significativo, ajudando a padronizar a ortografia e a gramática do inglês.
O inglês moderno começou a se espalhar pelo mundo a partir do século XVI, com a expansão do Império Britânico. Colônias britânicas na América do Norte, no Caribe, na África, na Índia, na Austrália e na Nova Zelândia adotaram o inglês como língua oficial ou principal.
Este período de expansão colonial levou à formação de diversas variações regionais do inglês, cada uma influenciada pelas línguas e culturas locais.
Quando os colonos britânicos chegaram às Américas no século XVII, trouxeram consigo o inglês da época. No entanto, devido à distância geográfica e ao isolamento relativo, o inglês falado nas colônias americanas começou a divergir do inglês britânico.
A influência de outras línguas faladas pelos colonos e pelos nativos americanos também contribuiu para o desenvolvimento de um inglês americano distinto.
No século XX, o inglês continuou a evoluir, impulsionado pelas mudanças sociais, tecnológicas e culturais. A influência global dos Estados Unidos, especialmente através do cinema, da televisão, da música e da internet, ajudou a consolidar o inglês americano como uma força dominante.
Ao mesmo tempo, a globalização e a comunicação instantânea levaram a uma maior convergência e intercâmbio entre as diferentes variantes do inglês e, consequentemente, às diferenças do inglês americano e britânico.
Quais as principais diferenças do inglês americano e britânico?
Quando falamos sobre as diferenças do inglês americano e britânico, estamos abordando dois dos dialetos mais amplamente falados e estudados do idioma inglês.
Embora compartilhem a mesma base linguística, essas duas variantes têm suas próprias características distintas que podem confundir ou até surpreender os estudantes de inglês.
Desde a pronúncia até o vocabulário, passando pela gramática e ortografia, cada uma dessas áreas apresenta peculiaridades que fazem do inglês americano e britânico dialetos únicos e, ao mesmo tempo, complementares.
A seguir, vamos explorar cada uma das diferenças do inglês americano e britânico em detalhes, para que você possa entender melhor como elas afetam o uso do inglês em contextos diversos e decidir qual versão se adequa melhor às suas necessidades e objetivos.
Pronúncia
Uma das diferenças do inglês americano e britânico é a pronúncia. A maneira como certas palavras são faladas pode variar significativamente entre os dois.
Por exemplo, a palavra "schedule" é pronunciada como "skedule" nos Estados Unidos, enquanto no Reino Unido, é dita como "shedule". Outro exemplo é a palavra "tomato", que nos Estados Unidos soa como "tomayto" e no Reino Unido como "tomahto".
Vocabulário
As diferenças entre inglês americano e britânico também são evidentes no vocabulário. Muitas palavras cotidianas têm versões diferentes nos dois países.
Por exemplo, o que é conhecido como "elevator" nos Estados Unidos é chamado de "lift" no Reino Unido. Da mesma forma, "apartment" nos Estados Unidos é "flat" no Reino Unido.
Gramática
As diferenças do inglês americano e britânico também se manifestam na gramática. Uma diferença comum é o uso do presente perfeito.
No inglês britânico, é comum usar o presente perfeito para descrever uma ação recente que tem relevância no presente. Por exemplo, "I have just eaten." (Eu acabei de comer.). No inglês americano, é mais comum usar o passado simples para a mesma situação: "I just ate." (Eu acabei de comer.).
Ortografia
A ortografia é outra área onde encontramos diferenças do inglês americano e britânico. Palavras que terminam em "-or" no inglês americano frequentemente terminam em "-our" no inglês britânico.
Por exemplo, "color" nos Estados Unidos é "colour" no Reino Unido. Outras diferenças incluem o uso de "s" em vez de "z" em palavras como "realise" (inglês britânico) versus "realize" (inglês americano).
Qual é o inglês mais popular?
Quando falamos das diferenças do inglês americano e britânico em termos de popularidade, o inglês americano tende a ser mais prevalente, especialmente devido à influência da mídia americana. Filmes, séries de TV, músicas e tecnologia são áreas onde o inglês americano domina.
No entanto, o inglês britânico é amplamente ensinado e usado em muitas partes do mundo, especialmente na Europa e na Commonwealth. Portanto, a escolha entre inglês americano e britânico pode depender muito do contexto em que você pretende usar o idioma.
Inglês americano e britânico: qual escolher?
A escolha entre inglês americano e britânico depende de vários fatores, incluindo suas necessidades pessoais, profissionais e acadêmicas.
Ambas as variantes do inglês são amplamente compreendidas e usadas ao redor do mundo, mas cada uma tem suas particularidades e áreas de maior influência. Vamos explorar esses fatores em detalhes para ajudar você a tomar a melhor decisão.
Antes de mais nada, vale lembrar que as suas necessidades pessoais e profissionais desempenham um papel fundamental na decisão de qual variante do inglês escolher. O inglês é uma língua franca global, mas as diferenças do inglês americano e britânico podem ser mais úteis em contextos específicos.
Se você planeja uma carreira internacional ou estudar nos Estados Unidos, por exemplo, o inglês americano pode ser mais útil. Os Estados Unidos são um dos maiores centros econômicos e tecnológicos do mundo, e muitas multinacionais têm sua sede lá.
Isso significa que o inglês americano é frequentemente a língua de negócios em setores como tecnologia, finanças e entretenimento. Universidades de renome mundial, como Harvard, MIT e Stanford, também usam inglês americano, o que é um ponto decisivo se você pretende estudar em uma dessas instituições.
Além disso, a indústria de entretenimento dos Estados Unidos, incluindo Hollywood, música pop e televisão, exerce uma grande influência global. Estar familiarizado com o inglês americano facilita o consumo e a compreensão de uma vasta quantidade de conteúdo cultural e de mídia, o que vem a ser uma vantagem tanto pessoal quanto profissional.
Por outro lado, se você tem interesse em viver, trabalhar ou estudar no Reino Unido, o inglês britânico provavelmente é a melhor escolha.
O Reino Unido é um centro de excelência acadêmica e cultural, com universidades renomadas como Oxford e Cambridge, que atraem estudantes de todo o mundo. Além disso, muitas empresas europeias e multinacionais que operam na Europa usam inglês britânico como padrão.
O inglês britânico também é amplamente usado em países da Commonwealth, como Austrália, Canadá, Índia e partes da África.
Se você pretende viajar, fazer um intercâmbio, trabalhar ou viver em algum desses países, aprender inglês britânico pode ser mais vantajoso. Além disso, a literatura clássica e moderna britânica, bem como a produção de mídia, como séries e filmes da BBC, são áreas onde o inglês britânico prevalece.
Outro fator importante a considerar ao analisar as diferenças do inglês americano e britânico é onde você mais consome conteúdo em inglês. A familiaridade com uma variante específica do idioma facilita o aprendizado e o uso prático.
Como aprender inglês?
Aprender inglês é um desafio, como acontece com qualquer outra língua. Aqui estão algumas dicas para ajudar você a começar:
Crie uma rotina de estudos
Estabelecer uma rotina de estudos é um dos pontos mais importantes para o aprendizado eficaz. Dedique um tempo específico do seu dia para estudar inglês e mantenha essa disciplina. Use uma variedade de materiais, como livros didáticos, aplicativos de aprendizado e vídeos educativos.
Escute músicas e podcasts em inglês
Escutar músicas e podcasts em inglês é uma maneira divertida de melhorar sua compreensão auditiva e ampliar seu vocabulário. Escolha temas que você goste para tornar o aprendizado mais interessante e motivador.
Pratique escrita, leitura e conversação
A prática constante de escrita, leitura e conversação é fundamental para se tornar fluente em inglês. Escreva diários, leia livros e artigos, e converse com amigos ou professores sempre que possível.
Tenha contato com pessoas nativas
Interagir com falantes nativos é uma das formas mais eficazes de melhorar suas habilidades em inglês. Participe de grupos de conversação, aulas com nativos ou trocas de idiomas para ter essa experiência prática.
Faça um curso de inglês
Um curso de inglês estruturado pode oferecer um caminho claro e eficiente para o aprendizado. Considere matricular-se em uma escola de idiomas como o Kumon, que oferece um método comprovado e eficiente para aprender inglês, adaptado às suas necessidades individuais.
Conclusão
As diferenças do inglês americano e britânico são muitas e variam desde a pronúncia até a gramática e a ortografia. Entender essas diferenças é um dos pontos fundamentais para quem deseja se tornar fluente no idioma.
Seja qual for a versão que você escolher aprender, o importante é manter a consistência e praticar regularmente. Com dedicação e a ajuda do curso de inglês do Kumon, você poderá dominar o inglês e aproveitar todas as oportunidades que ele oferece.