A busca por conhecimento é inato a nós, seres humanos. Ou seja, o impulso de aprender coisas novas e o anseio por nos desenvolvermos fazem parte de nossa natureza. Porém, apesar disso, a disciplina para estudar de forma focada, objetiva e eficiente, bem como o gosto por fazer isso, exigem treinamento e dedicação. Esse tipo de responsabilidade, contudo, quando bem estabelecida, permite diversas aquisições: bom desempenho escolar, interesse pela leitura, ampliação de horizontes de raciocínio lógico e de vocabulário, entre outras características.
Olhando de fora, essa conclusão pode até parecer simples, mas entender e praticar isso não foi fácil. Apesar de ter vivido uma infância cheia de interações saudáveis e estímulos ao aprendizado, eu não gostava de “sentar para estudar”, por exemplo. Ficava inquieto, sem concentração. Isso acontecia com todas as disciplinas da escola e, principalmente, com o inglês.
No começo da vida escolar, isso não atrapalhava tanto; eu tinha certa facilidade em memorização de textos e conseguia seguir. No entanto, com o passar dos anos e com o aumento da dificuldade, essa estratégia já não era suficiente. Eu não sentia confiança para falar em inglês e não entendia nada de leitura ou escuta de áudios. Essa situação era muito frustrante porque eu tinha interesse pela cultura internacional – livros, filmes e músicas –, porém não conseguia acessá-la.
Então, tomei uma decisão: comecei a fazer Kumon. E com o dia a dia, a rotina e a orientação, a vontade de aprender floresceu. E foi além: me fez querer seguir, me desafiar e avançar no que eu supostamente deveria estar aprendendo. E por que essa diferença tão significativa? Certamente porque eu partia do meu interesse para, então, construir o conhecimento. Eu andava na velocidade dos meus passos. Nem mais, nem menos.