Ser imigrante traz algumas dificuldades. Enfrentamos certa distância linguística, principalmente manifestada nos dialetos cotidianos – aquelas conversas informais com colegas e amigos. Além disso, há barreiras culturais difíceis de transpor. Nem sempre entendemos o melhor jeito de cumprimentar as pessoas, de nos posicionarmos em eventos e qual deve ser nossa postura diante dos demais.
Para resolver o desafio linguístico não existe mágica, é preciso praticar. Mas com isso eu fico tranquilo: como aprendi inglês de forma autodidata, consigo buscar no contexto e nas palavras auxiliares os possíveis significados das gírias e expressões. Para resolver o desafio cultural, porém, tive de pensar em outra saída. A maneira que encontrei para contornar essa dificuldade, entender melhor a dinâmica dos norte-americanos e, principalmente, perceber as particularidades dos cidadãos de Boston foi explorar os eventos e as festas populares que acontecem aqui.