A história da Ellen com o Kumon começou ainda na infância, quando seus pais a matricularam nas disciplinas de Português e Matemática.Foi nessa época que ela começou a se interessar pela cultura japonesa, em especial por mangás e animes. A identificação foi tanta que, ao prestar vestibular, Ellen tentou o curso de Quadrinista. Porém, por influência dos pais, optou por fazer o curso de Administração de Empresas.
E foi durante uma aula de Economia, no primeiro ano da faculdade, que o interesse por estudar mangás voltou a ter força no coração de Ellen. “Meu professor mostrou um artigo sobre indústrias internacionais e, no fim da página, havia uma nota sobre a indústria de entretenimento japonês. Foi um sinal para eu retomar o sonho de estudar mangás”, revela.
Então, Ellen começou a pesquisar tudo aquilo de que precisaria para cursar mangás no Japão e montou um cronograma de treinos de desenho e de estudo do idioma. E, assim que terminou a faculdade, Ellen se matriculou no Kumon de Japonês para ganhar fluência e poder embarcar em seu sonho. “Eu já tinha a experiência de ter estudo no Kumon na infância, o que me permitiu me tornar autodidata. Assim, optei por me matricular no Kumon de Japonês porque eu sabia que meu desenvolvimento dependeria exclusivamente de mim”, explica.
Um ano e meio após entrar no Kumon, Ellen concluiu o curso faltando três dias para sua viagem ao Japão. Hoje, ela estuda mangá no país e se comunica com facilidade. “Meus colegas acham que eu estou há mais tempo aqui no Japão, pois a minha pronúncia é muito boa”, diverte-se, reconhecendo que o Kumon foi fundamental para que ela pudesse viver seu sonho. “Se eu não tivesse estudado Kokugo no Kumon, conseguir o visto seria impossível; além disso, toda a preparação anterior e todo o apoio da minha orientadora foram muito importantes, pois, hoje, eu consigo me comunicar e ler muito bem no idioma. Porém, o Kumon me proporcionou algo que eu nunca achei que conseguiria. Minha família sempre foi muito “pé no chão” e sincera, mas, quando eu consegui tirar o visto e ser aprovada para vir ao Japão, meu pai me disse que eu merecia essa viagem. Eu estava preparada para ouvir muitas palavras realistas, mas, para minha surpresa, recebi os parabéns mais aconchegantes da minha vida!”, finaliza.