Um dos grandes desafios que me propus para o ano de intercâmbio foi o de experimentar coisas novas. Eu queria ter uma experiência cultural diversa e completa nesse 1 ano vivendo nos Estados Unidos da América. Queria aproveitar ao máximo a oportunidade única de estar em uma cidade formada por pessoas de diferentes origens e histórias do mundo todo.
No sentido de honrar esse objetivo, decidi enfrentar um medo antigo: as quadras esportivas. Esse desconforto, de forma resumida, me acompanha desde o tempo da escola. Eu não era lá muito bom nos esportes de quadra o que fazia com que eu fosse o último a ser escolhido para os times e esse ciclo me deixava desanimado. No fim, eu acabei não praticando muito minhas habilidades nisso.
Porém, como tentativa de dar a volta por cima desse passado de pouca abertura para os esportes e, na convergência com o meu objetivo de ter experiências diversas, fui em um treino geral (masculino e feminino) de Handebol no Complexo Recreacional Melnea A. Cass, ginásio público de Boston que é aberto à comunidade, acompanhado de minhas amigas.
O treino foi divertido, leve e energético. Mas mais do que isso, o momento trouxe diversos encontros marcantes. Conheci homens e mulheres de diversos países que estavam abertos a conversar e, principalmente, que não se importavam com minhas limitações naquele esporte. Que estavam dispostos a me ensinar os passos iniciais e as regras básicas. Que estavam felizes com minha presença lá.
Essa experiência tão viva e significativa me fez perceber que havia um outro fator, que não só o desejo de me desafiar, que tinha me feito treinar com eles. Esse fator era a confiança em saber que nunca é tarde demais para fazer algo novo. E essa confiança também surgiu na época do colégio, mas foi trazida por outro lugar, o Kumon.
Durante meu tempo no curso de Inglês do Kumon, eu via pessoas mais novas que eu fazendo os mesmos estágios e, às vezes, até mais avançados que eu. Isso me fazia pensar sobre a beleza da diversidade e como cada pessoa conseguia explorar suas capacidades de formas distintas. Mas, o que mais me marcou não foram os mais novos. Foi, na verdade, ver pessoas mais velhas, adultas já, começando estágios anteriores aos meus.
Essa cena me encantou de tal forma que hoje ela ainda ecoa como reflexão: não importa a sua idade, não importa o seu histórico, você tem potencial e você pode sempre se aprimorar. Esse aprimoramento não é em comparação ao outro, não é em comparação à média, é em comparação a você e a você somente. Eu aprendi que nós temos uma ilimitada capacidade de crescimento, que sempre poderemos ser melhores do que fomos ontem e, amanhã, melhores do que fomos hoje.
O treino foi divertido, leve e energético. Mas mais do que isso, o momento trouxe diversos encontros marcantes. Conheci homens e mulheres de diversos países que estavam abertos a conversar e, principalmente, que não se importavam com minhas limitações naquele esporte. Que estavam dispostos a me ensinar os passos iniciais e as regras básicas. Que estavam felizes com minha presença lá.
Essa experiência tão viva e significativa me fez perceber que havia um outro fator, que não só o desejo de me desafiar, que tinha me feito treinar com eles. Esse fator era a confiança em saber que nunca é tarde demais para fazer algo novo. E essa confiança também surgiu na época do colégio, mas foi trazida por outro lugar, o Kumon.
Durante meu tempo no curso de Inglês do Kumon, eu via pessoas mais novas que eu fazendo os mesmos estágios e, às vezes, até mais avançados que eu. Isso me fazia pensar sobre a beleza da diversidade e como cada pessoa conseguia explorar suas capacidades de formas distintas. Mas, o que mais me marcou não foram os mais novos. Foi, na verdade, ver pessoas mais velhas, adultas já, começando estágios anteriores aos meus.
Essa cena me encantou de tal forma que hoje ela ainda ecoa como reflexão: não importa a sua idade, não importa o seu histórico, você tem potencial e você pode sempre se aprimorar. Esse aprimoramento não é em comparação ao outro, não é em comparação à média, é em comparação a você e a você somente. Eu aprendi que nós temos uma ilimitada capacidade de crescimento, que sempre poderemos ser melhores do que fomos ontem e, amanhã, melhores do que fomos hoje.