Lar é o lugar onde se vive e onde se sente bem. Esse lugar pode variar entre as culturas e ser representado por uma casa, uma tenda ou uma comunidade, por exemplo. Entretanto, em geral, lar é um conceito que não se liga apenas ao espaço físico, mas às pessoas que o compõem.
A criação de um novo lar é um processo ativo que demanda energia e interesse das pessoas que o constroem. Por isso, a mudança de lar cria ansiedade e preocupação em quem planeja se aventurar pelo intercâmbio. Pensando nisso, vou falar sobre a minha experiência e a de alguns colegas, formulando opiniões sobre o assunto.
Como escolher onde morar nos EUA?
Para quem quer ficar fora de um a dois meses, uma opção são as casas de família. Os ganhos incluem vivência linguística intensa, o que otimiza o tempo da viagem, e um mergulho na cultura local. Além disso, há maior facilidade em se sentir parte de um lar, o que ajuda na adaptação, que, para algumas pessoas, é difícil. Pontos negativos podem incluir, em alguns casos, restrição à liberdade de fazer os próprios horários e programas, mas isso costuma ser negociável.
Para quem quer ficar fora de quatro a seis meses, optar por alugar quartos em casas de universitários ou de pessoas que estudam no mesmo lugar que você pode ser interessante. Esse arranjo é feito por agências, grupos em redes sociais, aplicativos e até pessoalmente.
Em relação à última opção, é importante levantar certos pontos. Alguns amigos fizeram esse primeiro contato quando já haviam se mudado para o país. Ou seja, eles chegaram e ficaram em hotéis ou hostels por alguns dias enquanto batiam de casa em casa na busca por um quarto vago. Eu acho esse jeito arriscado e não o recomendaria, principalmente porque não há como garantir que encontrará vaga. Contudo, é inegável que existe uma chance de você encontrar pessoas com interesses em comum e de faixas etárias semelhantes à sua, e isso é, sem dúvida, uma ótima forma de socialização.
Por fim, para quem planeja ficar fora um ano ou mais e conhece alguém que vai viajar para o mesmo local, o aluguel com contrato talvez seja a proposta com o melhor custo-benefício. Isso porque não existem taxas de serviço, é possível dividir as contas e, em geral, encontram-se casas ou apartamentos mais baratos.
Esta foi a minha escolha ao morar em Boston. Eu e mais três amigos resolvemos dividir o aluguel de um pequeno apartamento de dois dormitórios, e, apesar da falta de conforto em alguns aspectos, conseguimos um bom preço para os padrões estadunidenses. E como ficar um ano longe de casa é um grande desafio emocional, estar perto dos meus amigos fez com que minha casa em Boston se tornasse um lar. Isso fez toda a diferença!
É necessário disciplina, determinação e proatividade para conseguir encontrar um lugar para morar e torná-lo um lar. E até nesse momento o Kumon me ajudou. Mais que um curso de Inglês, o Kumon traz aprendizados para a vida. E o resultado de tudo é gratificante e pode trazer diversas lições!