A paulista Tamires da Silva tem apenas 22 anos, mas já passou por experiências que valem por uma vida. Cursa Relações Internacionais (International Studies) na SAU - Soka University of America, e se formará em maio. Trabalha como assistente de dormitório, é uma das fundadoras do coletivo negro Black Student Union, no campus em que estuda, e vice-presidente do Executive Council, o grêmio estudantil da universidade.
Durante a graduação, Tamires viajou para Gana para pesquisar o tráfico de escravos nos séculos passados, participou de estudos em Manaus sobre o SUS e morou por seis meses em Dakar, no Senegal, como parte do programa de intercâmbio obrigatório da SUA.