Arte e coletivo

27/06/2019
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Uma de minhas maiores alegrias por estar em um ambiente diverso e global como Boston é o contato com questões históricas e coletivas de outras nacionalidades. Neste último mês, essa troca chegou por meio de um belíssimo musical chamado We Live in Cairo (Nós vivemos em Cairo). 



Loeb Drama Center
Loeb Drama Center

A obra foi apresentada no Loeb Drama Center, teatro profissional sem fins lucrativos da Universidade de Harvard, e retratou a história de seis jovens durante a Revolução Egípcia de 2011. O musical, além de trazer a importante pauta da Primavera Árabe para o Ocidente de forma sensível e convidativa, mostrou recortes precisos da importância da juventude na luta por transformação social nesses países. 


Complementando a peça, houve um momento de conversa com alguns refugiados e imigrantes de países da Ásia Central e da África. Nele, ouvi sobre as vivências nos conflitos e guerras que tanto permearam suas vidas cotidianas, quanto representaram novos paradigmas em seus futuros. A experiência foi muito potente principalmente no sentido de me aproximar, mesmo que teoricamente, de outras regiões e outras juventudes pelo mundo. 


 

Johnatan segurando o Playbill do musical
Johnatan segurando o Playbill do musical

Pensando sobre o assunto, percebi que o interesse por conhecer essas questões humanitárias de terras geograficamente tão distantes é, entre outras coisas, um reflexo do impacto positivo que o método Kumon exerceu em mim.


E por que essa conclusão? Porque, como já pontuado em outros textos desta coluna, o método não ficou restrito a um setor cultural nem fechou minha visão para as oportunidades globais da língua. Pelo contrário, ele me incentivou e certamente a outros estudantes a nos tornarmos cidadãos presentes em nosso tempo. Somos pessoas com um olhar multidirecional e, principalmente, um ouvido aberto aos outros, seja lá de onde eles tenham vindo.

Sobre o Kumon​

O Kumon é um método de estudo que desenvolve ao máximo o potencial do seu filho, de forma individualizada. Criado no Japão em 1958 pelo professor Toru Kumon, o método está presente em mais de 60 países e reúne mais de 4 milhões de estudantes.

Aluna estudando
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Tags: kumon, inglês

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