A chegada do segundo semestre de minha estadia como estudante pesquisador na T.H. Chan, Escola de Saúde Pública de Harvard, trouxe novos desafios e metas para os próximos meses dessa experiência que vem sendo incrível!
Um dos desafios a que fui apresentado foi elaborar um relatório parcial contendo as experiências e resultados até o momento. Durante a elaboração do material, meus colegas e eu refletimos sobre nossas vivências e aprendizados e sobre como eles, muitas vezes, divergiam.
Essa reflexão me fez lembrar do tempo em que tive a feliz e importante oportunidade de atuar como auxiliar de Inglês em uma unidade Kumon, em Santo Amaro. Na época, eu já era um aluno avançado no ano escolar em Inglês e caminhava para a conclusão do curso.
Enquanto auxiliar, pude perceber como as pessoas entendem e aprendem conceitos de maneiras distintas. Isso ficava mais evidente ao notar como elas evoluíam nos estágios em ritmos diferentes, recebendo planos de estudos individualizados que se encaixavam em suas demandas e capacidades.
Assim, apesar de em nenhum momento intervir em seu processo autodidático de aprendizagem, base do método Kumon, eu conseguia observá-lo com maior profundidade, e isso me trouxe importantes lições que guardo até hoje.
A principal e a que mais dialogou com o momento de elaboração do relatório para Harvard foi perceber que devemos nos comparar com o nosso próprio progresso e aprendizado. Assim, em vez de disputar com meus colegas sobre quem havia feito mais ou melhor, entendi que tínhamos nossos próprios tempos e que todos eram igualmente válidos e deveriam ser congratulados.
Mais uma vez, percebi que meu tempo no Kumon ensinou bem mais que inglês: ele me trouxe valores para a vida adulta e profissional.