O Halloween, comemorado em 31 de outubro, é muito popular nos países de língua inglesa. A data surgiu entre os celtas, povo que habitava a Irlanda e a Escócia, há mais de 2000 anos. Em sua origem, o festival durava três dias e simbolizava o ano novo celta e o fim do verão.
Acreditava-se que, ao longo da festa, os mortos vagavam pelo mundo dos vivos. Logo, para afastar os espíritos, as pessoas se vestiam com peles de animais, usavam máscaras e decoravam suas casas com objetos assustadores.
A ideia contemporânea de se fantasiar no Dia das Bruxas é um resquício desses costumes. Atualmente, o dia 31 de outubro é marcado por indivíduos que se vestem como criaturas mágicas, incluindo witches (bruxas), ghosts (fantasmas), vampires (vampiros), skeletons (esqueletos) e werewolves (lobisomens).
A palavra Halloween, por sua vez, é uma abreviação de All Hallow’s Eve, que significa véspera (eve) de Todos (all) os Santos (hallows), em inglês arcaico. O termo surgiu pois, no século VIII, o Papa Gregório III transferiu o Dia de Todos os Santos, feriado cristão até então celebrado em 13 de maio, para 1° de novembro, em uma tentativa de levar o Cristianismo para os celtas, considerados pagãos.
Durante as festividades, as crianças iam de porta em porta cantando e recitando orações. Por isso, os adultos as presenteavam com bolos, que representavam boa sorte. Nos dias de hoje, esse hábito reflete nos garotos que passam nas casas dizendo “doces ou travessuras”, ou, em inglês, “trick or treat”.
O Halloween chegou nos Estados Unidos em 1845, quando muitos irlandeses imigraram para a América. Foi lá que os espantalhos e as abóboras, ou, em inglês, pumpkins, se tornaram símbolos da data. Com o tempo, a festa perdeu o significado religioso, espalhando-se pelo mundo e sendo explorada pelo entretenimento.
No Brasil, a ocasião é comemorada principalmente em escolas, clubes e shoppings centers. São realizadas brincadeiras e festas temáticas, das quais participam pessoas de todas as idades.
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