Educação infantil na pandemia: impactos causados e o que esperar do futuro?

18/07/2022
Kumon Brasil
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Foto de menino de fone de ouvidos, desanimado, mexendo no computador. A educação infantil na pandemia foi muito prejudicada pelo isolamento.

Mesmo que o pior já tenha passado, as consequências para a educação infantil na pandemia ainda vão levar um bom tempo para serem normalizadas. Os impactos foram fortes e causam efeitos até hoje.


Com a alteração drástica e repentina de um modelo de ensino tradicional, baseado na presença de alunos e professores em um só local, para um modelo remoto, ficou muito claro que havia uma grande deficiência nas escolas, tecnologias e formas de ensinar em relação à educação a distância.

O mesmo pode ser dito dos alunos. Em um país com tantas diferenças sociais como o nosso, a situação trouxe à tona a grande quantidade de crianças sem acesso a computadores, telefone ou internet de qualidade para seguir estudando.


Isto se refletiu, claro, no aumento dos números de evasão escolar. Segundo um da Unicef, quase 4% dos estudantes entre 6 e 17 anos abandonaram a escola em 2020, chegando a 1,4 milhão de alunos.

A pesquisa ainda cita que cerca de 11% dos alunos, mesmo matriculados nas escolas, não receberam atividades escolares durante o período de ensino remoto.


Neste texto, vamos entender melhor esta situação, conhecer a educação infantil em tempos de pandemia e os desafios da educação infantil na atualidade. E, o mais importante: saber como podemos juntos superar estes desafios!


Saiba como o método Kumon trabalha a autonomia, organização e disciplinas necessárias para o estudo remoto.


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Educação infantil na pandemia: quais são os impactos sentidos até agora?


A educação infantil na pandemia sofreu consequências devastadoras. De acordo com um estudo da Fundação Lemann, Itaú Social e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), 51% dos alunos da rede pública em fase de alfabetização permaneceram no mesmo estágio, sem evoluir durante a pandemia.

Os impactos vão ainda mais longe. Segundo uma pesquisa do Núcleo de Ciência pela Infância (NCPI), o período de distanciamento influenciou o surgimento de várias dificuldades funcionais e de comportamento entre as crianças.


A pesquisa mostra que o cérebro das crianças de 0 a 6 anos reagiu ao contexto de pandemia e isolamento da mesma forma que reagiria a um desastre natural ou a um conflito de guerra, por exemplo.


Isto se refletiu na velocidade de aprendizado e desenvolvimento das crianças. Conforme um estudo conduzido por pesquisadores do Laboratório de Pesquisas em Oportunidades Educacionais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (LaPOpE/UFRJ), os alunos da pré-escola tiveram um efeito médio de 4 meses de perda para linguagem e matemática em 2020.


Ainda segundo o estudo, houve perdas na capacidade de identificar números de dois dígitos, fazer contas simples, identificar 18 letras em um caderno ilustrado, fazer distinção entre texto e imagem em um livro, entre outros pontos importantes.


Quais os desafios da Educação Infantil em tempos de pandemia?


Foto de menino e pai estudando em casa. A família é fundamental para retomar a aprendizagem da educação infantil na pandemia.


A educação infantil na pandemia sofreu um forte impacto. Por se tratar de uma fase fundamental para a alfabetização e outras aprendizagens que servirão de base para os anos escolares posteriores, qualquer déficit poderá refletir em evasão escolar e dificuldades de aprendizagem.


Diante disso, o principal desafio é a reformulação do processo educacional, tanto em termos de recuperação do conteúdo quanto da incorporação das novas tecnologias e contextos educacionais. 


A aproximação entre as instituições e famílias, ainda que de forma online, se tornou um componente primordial para desenvolver as habilidades sociais e expressivas das crianças.


O que pode ser feito para amenizar os impactos da pandemia na educação infantil?


Todas estas situações envolvendo a educação infantil na pandemia são preocupantes, e devem ser olhadas e analisadas com bastante atenção para que os alunos não tenham prejuízos relevantes ao longo do tempo.

A boa notícia, de acordo com o estudo da UFRJ, é que os danos podem ser reversíveis. Para isso acontecer é necessário, antes de mais nada, identificar as lacunas de aprendizagem, para então elaborar um plano visando a recuperação dos conteúdos.


Vale lembrar que o cérebro dos seres humanos, em especial o das crianças, possui a capacidade de se desenvolver de acordo com as situações vivenciadas, o que é conhecido como neuroplasticidade.


Veja algumas outras alternativas que escolas e famílias podem implementar e trabalhar com as crianças para amenizar os impactos causados na educação infantil na pandemia.

Brincadeiras com interação social


As brincadeiras são essenciais para a aprendizagem das crianças, apresentando desafios e motivando a busca pela resolução de problemas. Além disso, elas possuem papel importante no desenvolvimento das habilidades cognitivas.

Brincar estimula a criatividade, coordenação motora, raciocínio lógico-matemático, aspectos socioemocionais, entre tantas outras competências.


Com o ensino remoto, entretanto, este tipo de interação ficou muito dificultado, quando não impossível. Neste caso, é necessário trazer de volta o lúdico e o interativo para o dia a dia da criança, seja por brincadeiras com os amigos ou a própria família.


Estreitar o relacionamento entre família e escola


A relação entre a família e a escola precisa ser de total parceria, em um esforço conjunto para amenizar os efeitos causados na educação infantil na pandemia. Esta relação próxima é fundamental para a orientação mais completa do ensino remoto e como aplicar atividades em casa que complementem os estudos.

No final das contas, é tudo uma questão de alinhamento. Estreitando o relacionamento é possível contar com os pais como apoiadores do ensino remoto, praticando junto com a criança as atividades, motivando-as e auxiliando no processo de aprendizagem.


Use a tecnologia para aprender


Conte com a tecnologia para aproveitar todos os benefícios que ela oferece para o aprendizado do seu filho. A educação infantil na pandemia ficou ainda mais próxima destes recursos, que podem fazer toda a diferença nos estudos.

Para ajudar na alfabetização, experimente o EduEdu, que faz alguns testes para identificar no que a criança precisa melhorar e fornece atividades personalizadas com base nos resultados.


Para as crianças menores, que tal conhecer o Bini ABC, com vários jogos educativos que ajudam a reconhecer as letras e palavras?


Se você procura algo mais focado em aprender a ler e escrever, o Ler e Contar é uma ótima opção. A criança aprende a escrever as letras e sílabas simples, contar de 0 a 100, somar e subtrair, os nomes dos animais, cores e até mesmo o alfabeto em Libras. Olha que legal!


Educação infantil pós-pandemia: o que esperar do futuro?


Ainda que seja desafiador e pareça muito difícil retomar o tempo perdido pela educação infantil na pandemia, depois de tanto tempo de isolamento e distanciamento social, a recuperação das crianças e incentivo ao seu pleno desenvolvimento é possível!

Este processo passa por uma grande parceria entre família e escola, na qual ambas trabalham de forma integrada e propondo atividades diferentes que estimulem as crianças e atitudes que motivem sua evolução. Veja algumas delas a seguir.


Tecnologia como base


O tempo passado em isolamento, aprendendo de maneira remota e interagindo em ambientes virtuais, aprofundou ainda mais a relação das crianças com as tecnologias. Apesar de inúmeras consequências negativas trazidas por este comportamento, há também algumas vantagens.

Neste período, os alunos aprenderam a usar vídeos, animações, jogos e aplicativos como instrumentos não somente de lazer, mas também de aprendizado. Aproveite para usar todos os recursos à disposição como ferramentas para estimular a curiosidade e o prazer em aprender.


Acolhimento


Foto de mãe lendo história para a filha. Acolhimento é fundamental para a educação infantil na pandemia.


Acolha a criança e faça com que ela se sinta bem-vinda em sua presença. Este tipo de postura é fundamental para contribuir com o desenvolvimento dela. Todos temos nossos afazeres e uma vida corrida, mas é preciso dedicar algum tempo a esta atividade.


Escute o que ela tem a dizer, converse, comunique-se, conte uma história. Fazendo isso, você a ajuda a aprender não só os conteúdos escolares, mas também as habilidades socioemocionais necessárias para o convívio social que foram prejudicadas com a pandemia.


Estimular a curiosidade e descoberta


Após tanto tempo de restrições de acesso e confinamento, tudo o que as crianças precisam é de muita exploração e novidades. Proponha brincadeiras que a estimulem a descobrir os espaços ao seu redor e experimentar novas experiências.

Brincar


As atividades para a educação infantil na pandemia foram bastante afetadas pelo distanciamento. Agora, é hora de retomar o brincar como instrumento de aprendizado e interação. Nesta faixa de idade, a brincadeira é fundamental para o desenvolvimento, ajudando a dar sentido às coisas.

Case Kumon: conheça as histórias de alunos que progrediram nos estudos durante a pandemia


As mudanças trazidas para a educação infantil na pandemia tiveram um impacto direto sobre o desenvolvimento de milhões de crianças. Enquanto algumas lutavam para se adaptar ao novo modelo de aprendizagem de forma remota, outras continuavam evoluindo nos estudos, apesar de todos os desafios.

No Kumon, pudemos observar inúmeros casos como estes. São exemplos que vão desde crianças que já faziam Kumon, e tinham bem desenvolvidas habilidades como o autodidatismo, organização e roteiro de estudos, até outras que havia acabado de começar ou começaram durante a pandemia.


A seguir, veja alguns exemplos de como o Kumon ajudou os alunos a enfrentar os desafios da educação infantil na pandemia.

Mantendo o ritmo de estudos e a aprendizagem 


Giovana, aluna Kumon matriculada no começo da pandemia.


Giovana, de 4 aninhos, foi matriculada no Kumon no começo da pandemia. Desde os primeiros dias de Kumon, o pai, João Batista, afirma notar um desenvolvimento intelectual perceptível por parte da menina, que estuda Português, Inglês e Matemática.


Para João Batista, ao contrário do modo convencional do colégio, o método está sendo importante para acelerar o conhecimento e o raciocínio da filha de forma intensiva. Isso vai além do aprendizado, mas também na desenvoltura e concentração que ela passou a ter para manusear sozinha os livros e o smartphone durante o atendimento remoto.


“Como pai, é importante ver esse desenvolvimento e sentir que minha filha não está ficando atrasada nos estudos durante a pandemia, o que poderia causar uma necessidade de readaptação futura com a rotina escolar e de estudos.” 


Evoluindo todo o potencial e habilidades


João Luiz, aluno Kumon.


Maraísa, mãe de João Luiz, 5 anos, conta que matriculou o filho no Kumon de Inglês no início do mês de março, pouco antes da pandemia. Ao perceber o interesse do menino pela língua inglesa, os pais resolveram conhecer o método, pois já tinham algumas indicações muito positivas vindas de amigos que têm filhos no Kumon e alcançaram excelentes resultados.


A família mal tinha se adaptado à nova rotina de estudos quando teve início o período de distanciamento social.


Maraísa diz que chegou a temer não conseguir acompanhar o filho, mas encontrou na equipe da unidade do Kumon todo o apoio que precisava para se dedicar ao desenvolvimento dele.

João Luiz gostou bastante do método de estudo e se adaptou muito bem. Mesmo em tempos tão diferentes quanto estes de pandemia, ele conseguiu ter uma ótima evolução nos estudos. 


“Nossos filhos precisam só de uma ajudinha para evoluírem. É muita energia e também muito potencial a desenvolver. Não seria justo desperdiçar tanto conhecimento e tantas habilidades, mesmo em meio à situação que vivemos.”


O apoio da família é fundamental


Ana Luiza, concluinte do Kumon de Inglês.


Mesmo diante de todas as adversidades trazidas pelo momento pelo qual passamos, Ana Luiza, de 12 anos, manteve a motivação e seus objetivos em alta e, em plena pandemia, conseguiu concluir o Kumon de Inglês.


Sua mãe, Débora, afirma que, apesar de muito especial, esta não foi uma conquista fácil. Durante todo o tempo, a mãe sempre lembrava Ana Luiza do objetivo traçado pela filha e o quanto isso significava para ela. Este apoio da família foi fundamental para que a aluna conseguisse alcançar esta grande vitória. 


“Estar junto com as crianças na hora de estudar é fundamental. É um tempo que passamos com nossos filhos ao qual daremos muito valor no futuro.”


Conclusão


Neste texto, você viu como a educação infantil na pandemia sofreu um grande abalo com as medidas de isolamento e distanciamento social.

O ensino remoto tornou-se realidade de uma hora para a outra, e nem as crianças, famílias, professores ou escolas estavam completamente preparados para este novo cenário.

As consequências foram drásticas, como mostram inúmeras pesquisas e estudos. Mesmo assim, é possível dar a volta por cima e recuperar o tempo perdido. Isso, entretanto, vai exigir uma grande parceria entre as famílias e as instituições.


Para você chegar lá, trouxemos algumas dicas para ajudá-la a orientar seu filho nesta retomada. Além disso, apresentamos alguns exemplos de casos de como o método Kumon ajudou os alunos durante este período tão difícil.


Esperamos que este texto tenha ajudado você também. Se ainda tiver alguma dúvida, fique à vontade para conversar com a gente!

Sobre o Kumon​

O Kumon é um método de estudo que desenvolve ao máximo o potencial do seu filho, de forma individualizada. Criado no Japão em 1958 pelo professor Toru Kumon, o método está presente em mais de 60 países e reúne mais de 4 milhões de estudantes.

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